Essa tb émuito boa, uma referência aos Beatles do álbum Abbey Road onde reza a lenda encontra-se uma das pistas sobre a suposta morte de Paul McCartney.
Zeca Baleiro canta Best of You do Foo Figthers que integra seu novo CD "Concerto". Também gostei muito da interpretação de "Autonomia". Agora as duas versões coexistem, ninguém desclassifica Dave Grohl.
Link para CONCERTO no UM QUE TENHA (reverências, rs)
Curadora independente, realiza vídeos, filmes e instalações. Retrospectivas de seu trabalho foram apresentadas no Festival de Cinema de Tiradentes e no MAM/BA. Suas videoinstalações foram exibidas no Videobrasil, no Sesc, no Paço das Artes, no Museu da Casa Brasileira e na Virada Cultural.
Música de BRUNO MORAIS cedida ao Museu do Coração Partido (corações partidos)
"Se existisse, o paraíso do amor seria amar e ser amado, com a certeza desse amor nunca acabar em ódio. Mas neste mundo não há esse amor, nem essa certeza. Há dúvidas, desconfianças e receios. Há suspeitas se me amam ou não me amam; se já me amam menos do que antes, se trocam o meu amor por outro..."
Covardia é não ter coragem de dizer que não se ama mais, ou postergar demasiadamente essa informação, mesmo tendo dito ingenuamente que o amor seria para o resto da vida. ("Mentira" de Chico). Como Paulinho da Viola bem anunciou em sua música "Coração leviano" trama em segredo teus planos...
Muita coisa bacana no blog do projeto. O que não falta são histórias de amor, mesmo porque as relações se vão, as pessoas se transformam e o amor sempre acha terreno fértil.
Estava esperando o CD do Marcelo Jeneci e agora caiu em minhas mãos, assim, fresquinho direto do UM QUE TENHA (reverências para ele). Me lembra o show da Tulipa onde Marcelo tem participação especial e de um show que assisti recentemente dos "Novos Paulistas", um apanhado dos músicos nacionais do planeta terra. Tiê no palco do Studio SP não tocou a música que eu esperava (Dois / Assinado Eu), show bacana, porém muito curto para tanta gente no palco. Faltou o Jeneci nessa turma aí de novos paulistas (engraçado o nome, pegou).
Adorei o comentário do Xico Sá no twitter hj: "homem q é homem chora no show d Paul McCartney as lágrimas covardemente guardadas"
Uma super vibe paz e família.
Ficará na memória.
Venus and Mars/ Rockshow
Jet
All my Loving
Letting Go
Drive my Car
Highway
Let me Roll It/ Foxy Lady
The Long And Winding Road
1985
Let 'Em In
My Love
I´Ve Just Seen a Face
And I Love Her
Blackbird
Here Today
Dance Tonight
Mrs Vanderbilt
Eleanor Rigby
Something
Sing the Changes
Band on the Run
Ob-La-Di Ob-La-Da
Back in the U.S.S.R.
I’ve Got a Feeling
Paperback Writter
A Day in the Life/ Give Peace a Chance
Let it Be
Live and Let Die
Hey Jude
Bis 1
- Day Tripper
- Lady Madonna
- Get Back
Bis 2
- Yesterday
- Helter Skelter
- Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band/ The End
Muitas opções para ler a edição 19 da mais soma. Você pode baixar aqui pelo site da própria +soma, ler online no issuu ou, melhor ainda, fazer uma visitinha à charmosa sede da revista para pegà-la impressa. Aproveite o tempo para ver a expo vigente na casa e aprecie os diferentes itens da lojinha. Outra coisa, sempre tem show bacana por lá no fds num horário pra gente grande, rs. (20h)
"Há lixos domésticos não renováveis que deixam resíduos, necessitando de tratamento, aterramento, ou incineração. Como digerir o indigerível? Me atenho em Clarice que aprendeu com a primavera a deixar-se cortar para poder voltar sempre inteira. Que transmuta indigestão em razão, reconhecimento. Lixo, cada um dispensa os seus e que saibamos separar o que é orgânico de plástico e metal sem depositar a felicidade em um único fundo de investimento."
(Meliane Moraes)
Baseado no post: Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Relacionamento - Mas Tinha Um Cu de Preguiça de Repensá-lo (de Cleber D. Graüth / RAZÃO GULOSA)
"Meu ser amado poderia ser um quadro no qual minha perfeição fosse retratada em toda a sua magnificência e esplendor – mas será que as nódoas e manchas também não apareceriam? Para limpá-las – ou escondê-las, caso sejam pegajosas demais para serem apagadas – , é necessário lavar e preparar a tela antes de iniciar o trabalho de pintura. E depois observar cuidadosamente para garantir que o traço das antigas imperfeições não venham a surgir de seu esconderijo debaixo de sucessivas camadas de tinta. Cada momento de sossego é prematuro – restaurar e pintar de novo, sem folgas... Esse esforço incessante é também um trabalho de amor. O amor explode de energia criativa, que inúmeras vezes é liberada numa explosão ou fluxo cotínuo de destruição. Nesse processo, o ser amado transformou-se numa tela – em branco, de preferência. Suas cores naturais empalideceram, de modo a não se chocar com a figura do pintor, nem desfigurá-la. O pintor não precisa indagar da tela como esta se sente, lá embaixo, sob toda aquela tinta. As telas de lona ou de linho não apresentam relatórios voluntariamente – embora as telas humanas por vezes o façam."
"Eu morro ontem, nasço amanhã. Ando onde há espaço. O meu tempo é QUANDO"
SEM ACORDO Ceder, perdoar e acreditar não é para qualquer um. Exigir é para todos em qualquer tempo...
"És um senhor tão bonito Quanto a cara do meu filho Tempo tempo tempo tempo Vou te fazer um pedido Tempo tempo tempo tempo Compositor de destinos Tambor de todos os ritmos Tempo tempo tempo tempo Entro num acordo contigo Tempo tempo tempo tempo Por seres tão inventivo E pareceres contínuo Tempo tempo tempo tempo És um dos deuses mais lindos Tempo tempo tempo tempo Que sejas ainda mais vivo No som do meu estribilho Tempo tempo tempo tempo Ouve bem o que eu te digo Tempo tempo tempo tempo Peço-te o prazer legítimo E o movimento preciso Tempo tempo tempo tempo Quando o tempo for propício Tempo tempo tempo tempo De modo que o meu espírito Ganhe um brilho definitivo Tempo tempo tempo tempo E eu espalhe benefícios Tempo tempo tempo tempo O que usaremos pra isso Fica guardado em sigilo Tempo tempo tempo tempo Apenas contigo e comigo Tempo tempo tempo tempo E quando eu tiver saído Para fora do teu círculo Tempo tempo tempo tempo Não serei nem terás sido Tempo tempo tempo tempo Ainda assim acredito Ser possível reunirmo-nos Tempo tempo tempo tempo Num outro nível de vínculo Tempo tempo tempo tempo Portanto peço-te aquilo E te ofereço elogios Tempo tempo tempo tempo Nas rimas do meu estilo Tempo tempo tempo tempo"
Filme de Thomas Vinterberg, um dos fundadores do Dogma e também diretor do premiado Festa de Família, apresenta na 34 Mostra Internacional de Cinema, o filme SUBMARINO, baseado em livro de Jonas T. Bengtsson. Conta fundamentalmente uma história de amor entre dois irmãos. Nos faz refletir sobre as responsabilidades de uma criança e de seus pais, suas falhas,culpas e o resultado de uma educação que pode condenar.
Santa a sobrenatural extra brilhante inteligente bondade da alma!"
Everyone has a different opinion about what’s obscene. Are You Obscene? ob•scene [uhb-seen] — adjective 1. designed to incite lust or depravity 2. in crass disregard of moral or ethical principles 3. so excessive as to be offensive. No site do filme.
Baseado na obra de Myriam Campello “Como Esquecer – Anotações quase inglesas” o filme apresenta as relações com as perdas, com a dificuldade de continuar seguindo sozinho e ter que se adaptar a novas realidades. Fala desse trajeto longo e doloroso do desapego com trechos do clássico "Morro dos ventos Uivantes" de Emily Bronte.
A dor, muitas vezes, necessita arder ao corpo para ser traduzida e entendida.
"Como Esquecer fala sobre conflitos e sentimentos que são comuns à maioria das pessoas.
Assim, as situações e emoções vivenciadas na trama são passíveis de pertencer à trajetória de
qualquer um de nós, tornando a história envolvente, divertida e emocionante.
Duas mulheres vivem uma relação amorosa intensa e duradoura, mas quando a relação se
desfaz, todo um deserto de lembranças e sofrimentos nos é revelado. Em meio a uma série de
conflitos internos e diante da necessária readaptação para uma nova vida, Júlia, a protagonista,
não disfarça sua dor enquanto narra suas emoções. Ao longo do filme, ela vai encontrando e se
relacionando com outras pessoas que também estão vivendo, cada uma a seu modo, a
experiência de ter perdido algo muito importante em suas vidas. Todas elas compartilham a
experiência da dor, da solidão assim como o desejo por dias melhores.
Tratando de temas universais e tão comuns à vida contemporânea como o amor, a perda, a
solidão, a amizade e o sexo, a história de “Como Esquecer” ganha de imediato a identificação e a
cumplicidade do espectador. Independente de sua opção sexual. Assim, as situações presentes
na trama podem estar acontecendo, ter acontecido ou ainda acontecer na trajetória de cada um
de nós."
"[...] Mas o que não associo eu a ela? O que não a traz à minha memória? Se olho para estas lajes, vejo nelas gravadas as suas feições! Em cada nuvem, em cada árvore, na escuridão da noite, refletida de dia em cada objeto, por toda parte eu vejo a sua imagem! Nos rostos mais vulgares de homens e de mulheres, até as minhas feições me enganam com a semelhança. O mundo inteiro é uma terrível coleção de testemunhos de que um dia ela realmente existiu e a perdi para sempre!" [Heathcliff - Capítulo XXXIII]
"[...] Ontem à noite, estive no limiar do inferno. Hoje, tenho o meu céu à vista, ao alcance dos olhos; nem uma jarda nos separa! E agora é melhor ires embora... Se não fores intrometida, não verás nem ouvirás nada vá te assustar." [Heathcliff - Capítulo XXXIV]
"[...] Sou feliz até demais e, no entanto, não sou o suficiente. A felicidade que me salva a alma mata-me o corpo, mas não satistaz a si própria." [Heathcliff - Capítulo XXXIV]
Já tive dificuldades para tocar vinil em um som moderno, assim como assistir uma fita de video num dvd (impossível). Ainda tenho toca fita e algumas seleções guardadas. Com nostalgia vamos nos livrando das parafernálias. Será que tudo ficará online no futuro? Já joguei algumas revistas fora porque sei que em alguma "nuvem" elas estarão guardadas se um dia eu resolver olhar. O cheque foi outro que morreu, ninguém anunciou, mas descobri na prática. O que virá? No final, vão descobrir que a terra não é redonda, é em forma de maçã...
Comida boa já é um deleite e com um bom vinho é ainda melhor. Você não precisa mais ir ao banheiro no momento da escolha do vinho, e nem tolerar aquele amigo bacana dando um de enochatólogo. WHINE THAT LOVES harmoniza o vinho e te dá a dica. OLhe para a garrafa, rs.
Nem precisa dizer...
Ps.: Também não se torne um eno-ignorante. Nada impede de desfrutar de boas informações a respeito, mas para o dia a dia é uma boa opção.
Me deparo com uma resposta que talvez nunca fosse esclarecida, pura percepção individual e que acreditem, alguém pensou nisso. Outro dia ouvi um cantor falando de plágio; dizia estar puto da vida por uma música muito parecida com a sua e prestes a protestar o meliante (rs) verificou a data anterior a sua obra, reconhecendo vergonhosamente sua pretensão.
Antônio Prata responde:
Porque a esmagadora maioria dos homens se recusam em parar o carro e pedir informação?
kkkkkk. Sensacional.
A primeira coisa que faço é perguntar. Claro que fui vítima de engraçadinhos, mas aprendi a desconfiar de uma única fonte e pergunto para dois três, rs. Quem tem boca vai a roma, como diria o ditado, não?
"Mudar é sempre um exercício nobre de deslocamento, de passagem de um estado a outro. O ser está em constante renovação devido ao tempo que o desloca no espaço. Enquanto houver tempo, nada será estático e nada permanente."
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.
Não sei como desenhar o menino. Sei que é impossível desenhá-lo a carvão, pois até o bico de pena mancha o papel para além da finíssima linha de extrema atualidade em que ele vive. Um dia o domesticaremos em humano, e poderemos desenhá-lo. Pois assim fizemos conosco e com Deus. O próprio menino ajudará sua domesticação: ele é esforçado e coopera. Coopera sem saber que essa ajuda que lhe pedimos pe para seu autossacrifício. Ultimamente ele até tem treinado muito. E assim continuará progredindo até que, pouco a pouco - pela bondade necessária com que nos salvamos - ele passará do tempo atual ao tempo cotidiano, da meditação à expressão, da existência à vida. Fazendo o grande sacrifício de não ser louco. Eu não sou louco por solidariedade com os milhares de nós que, para construir o possível, também sacrificaram a verdade que seria uma loucura.
Clarice Lispector, in Felicidade Clandestina, p. 137
"Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho. Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então, ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelo café. Como era tocante vê-los no "17"! o homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico, tomava laranjada por um canudinho especial... Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o homem ao peixinho: "Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste!..." Dito isso, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho n’água. E a água fez redemoinho, que foi depois serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado..."(Quintana, 1976, p. 105)
A vida é tudo que queremos que ela seja… A vida é você A vida sou eu A vida é o pássaro que gorjeia em sua janela A vida é a flor que floresce em seu jardim A vida é de cada um…
Descortinar a vida… é algo maravilhoso ! A vida é o amigo que lhe sorri e que lhe empresta o ombro A vida é o amor em inúmeras nuances A vida é a lágrima que cai, o sorriso que ilumina A vida é a mão solidária A vida é a compreensão da maldade A vida é a ternura no olhar A vida é a paixão que lhe dá prazer A vida é a saudade que lhe acaricia A vida é a construção da paz A vida é simplesmente a sabedoria sendo mansamente absorvida.
Parafraseando Clarice, "sua poesia me fez te amar de PERTO". E a distância da realidade nos fez afastar. Da projeção ao original, tão cru, onde insisto em ver rima. Não se faz poesia de qualquer coisa, o julgamento mata a criatividade e a fantasia.
"Ela notou que ainda não adormecera, pensou que ainda haveria de estalar em fogo aberto. Que terminaria de uma vez a longa gestação da infância e de sua dolorosa imaturidade rebentaria seu próprio ser, enfim, enfim livre! Não, não, nenhum Deus, quero estar só. E um dia virá, sim, um dia virá em mim a capacidade tão vermelha e afirmativa quanto clara e suave, um dia o que eu fizer será cegamente seguramente inconscientemente, pisando em mim, na minha verdade, tão integralmente lançada no que fizer que serei incapaz de falar, sobretudo um dia virá em que todo meu movimento será criação, nascimento, eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com o meu princípio, erguerei dentro de mim o que sou um dia, a um gesto meu minhas vagas se levantarão poderosas, água pura submergindo a dúvida, a consciência, eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidades, não o passado corroendo o futuro!, o que eu disser soará fatal e inteiro! não haverá nenhum espaço dentro de mim para eu saber que existe o tempo, os homens, as dimensões, não haverá nenhum espaço dentro de mim para notar sequer que estarei criando instante por instante, não instante por instante: sempre fundido, porque então viverei, só então viverei maior do que na infância, serei brutal e malfeita como uma pedra, serei leve e vaga como o que se sente e não se entende, me ultrapassarei em ondas, ah, Deus, e que tudo venha e caia sobre mim, até a incompreensão de mim mesma em certos momentos brancos porque basta me cumprir e então nada impedirá meu caminho até a morte-sem-medo, de qualquer luta ou descanso me levantarei forte e bela como um cavalo novo."