segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

...

Todo final feliz acaba em reticência...
PONTO

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Todo final feliz acaba em reticência...
PONTO

segunda-feira, 2 de novembro de 2009



"Metade adorada de mim...

...Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu..."

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

INDIE 2009

Último dia >> CORRE

"As retrospectivas presentes na Indie 2009 reafirmam esse possível ideário do cinema independente, e são dedicadas aos cineastas Brillante Mendonza, Naomi Kawase e Philippe Grandieux.
Uma produção intensa e transgressora que convida o público para o exercício do olhar que reflita a condição humana, por meio de muitas histórias poéticas que traduzem a fluidez da vida."

Danilo Santos de Miranda

Diretor Regional do Sesc São Paulo

Presidente do Comissariado do Ano da França no Brasil


Site Indie

Escória


Ao pé da árvore (linda trilha)

sábado, 19 de setembro de 2009

À Deriva


À Deriva tem roteiro e direção de Heitor Dhalia em parceria com a cineasta e atual namorada Vera Egito. Diferente de "O Cheiro do Ralo" e "Nina", baseado em obras literárias, trata-se de uma ficção com um tanto de autobiografia, pois o diretor viveu a infância na praia e testemunhou a separação dos pais.
Uma jovem de 14 anos, Felipa (Laura Neiva, encontrada via orkut e msn) assiste ao fim do casamento dos pais e consequente desestruturação da família enquando enfrenta as dificuldades e os ritos de passagem para a vida adulta. Projeta a relação dos pais no início da sua sexualidade e tenta lhe dar com a queda do esteriótipo de "pais heróis".




Curta de Vera Egito:




Site Oficial do filme

Blog do Filme

sábado, 29 de agosto de 2009

IN DICA >> sacola redutora a vácuo

Dá até vontade de entrar numa loja dessa, sinto-me uma pessoa organizada só de olhar.
Entre os mil e um produtos mega interessantes, escolhi a sacola redutora a vácuo como "must have". Para fazer malas de viagem ou mesmo ornanizar o guarda-roupa. Chamadas no exterior de "space bags", já a venda em terras tupiniquins e euzinha apenas não sabia da existência desse produto, mas sabia que precisava, rs.


Um edredom de casal,
mais um travesseiro:
redução de 53% na altura.





(foto do EFETIVIDADE.NET)




Dá uma olhadinha no post do EFETIVIDADE que o cara explica tudooooo.

Vou de TAXI

Antes de sair de casa com endereço certo para diversão em tempos de lei seca, podemos calcular o valor do taxi, ótimo para quem adora uma planilha, principalmente em tempos de crise e sustentabilidade.
O site TAXI.COM.BR calcula o valor da corrida baseado na informação de origem e destino e fornece o valor exato em Bandeira 1 e 2, além de apontar rota no mapa e ainda especificar caminho passo a passo.

Minha pesquisa teste foi da Avenida Ipiranga, 100 até a Avenida Brasil, 100.
R$18,56 bandeira 1
R$24,14 bandeira2


Para quem não mora no eixo Rio-Sp, o serviço é disponível em várias capitais. Bom também para evitar voltas naquela cidade em que não conhece.

Ps.: Um único problema. Mesmo voltando de táxi sem o perigo do bafômetro e de colocar vidas em risco, vc terá que se preocupar em lembrar o endereço de volta pra casa, kkkkkkk. Saia com o papelzinho no bolso...

"Just wanna have fun"

sábado, 22 de agosto de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

PAIXÃO E TRANSFORMAÇÃO

Paixão é encantamento, idealização do outro. Não existem defeitos, apenas o desejo da fusão, de ser um só, de poder ser acolhido e acolher. Não existe nada em volta, tão somente dois em um. Na natureza, sem paixão não existiria atração, desejo de fusão, de acasalamento, como na dança dos animais, um processo natural de atração mútua. Não é permitido ver defeitos, falhas - o feio e o não atraente não existem. Somente encantamento.

Paixão é criança "pulando feito pipoca" quando os pais chegam. As crianças precisam idealizar os pais para se sentirem protegidas e amadas. Não é permitida nenhuma desilusão nesse encantamento. Crianças não têm sustentação para entrar em contato com os defeitos dos pais, precisam ser mantidas dentro da imagem ideal.

Na paixão - a forma mais infantil de amar - os apaixonados não suportam desilusões, nem que o outro não corresponda à sua idealização. Muitos se desiludem dizendo: "Não era o que eu imaginava...". Pessoas assim têm medo de crescer e passam a vida de uma paixão para outra. Com a permissividade atual, estamos na era da "fast-paixão". Corremos o risco de infantilizar a forma de amar, sem suportar relações que vão além da idealização.

Esse é o amor idealizado! Crescer é dizer adeus às ilusões. Aí chega a fase da desilusão, do desencantamento que vem com a adolescência: "Meus pais não são o que eu imaginava...". Se a paixão leva à fusão, a desilusão leva à busca da própria identidade: "Sou diferente dos meus pais, não penso como eles".

Sem desilusão, a pessoa não cresce e não se diferencia. Muitos casais buscam se manter na paixão para não se desiludir, infantilizando a relação.
A desilusão destrói o encantamento, mas traz realidade, identidade e individualidade. Nesse momento, os dois lados têm medo da ruptura e voltam a nutrir bons sentimentos. Mas surge depois outra irritação e tudo vira intolerância, implicam com tudo e, novamente, morrem de medo de perder um ao outro.
Esse é o ódio idealizado porque como amor idealizado não é real, é na verdade uma projeção de afetos!
Assim chegamos à fase adulta, em que podem admirar as qualidades e suportar os defeitos do outro, encontrando equilíbrio entre o amor e ódio, sentimentos antagônicos que juntos constroem a têmpera do Amor Adulto.
Numa festa de bodas de ouro, perguntaram à noiva como foram os 50 anos ao lado daquele homem. Ela respondeu "Foi duro!Mas eu gosto dele, fazer o quê?!"

(Edson Galrão de França - psicólogo clínico, psicoterapeuta corporal e consultor de empresas)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

LOKI



Tive o prazer de assistir ao show dos mutantes (com Zélia Duncan) no parque da Independência em 2006, mas não tinha idéia de quanto isso significava para o Arnaldo. Fui porque gostava dos Mutantes, sempre fui fã e não entendia também porque a Rita Lee saiu da banda e recusou o convite para voltar. O filme joga um pouco de luz sobre a história, sem explicação, a dúvida permanece, porém a admiração por Arnaldo aumenta e podemos sentir a angústia e a incompreensão sufocando. No disco Loki e no filme está claro o quanto o primeiro amor significou para ele.

Link para discografia do Mutantes,Arnaldo Baptista e pressbook do filme. No PIRATA DO ROCK.
Twitter do filme.

 Arnaldo Baptista - Ce Ta Pensando Que Eu Sou Loki


Música...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

UMA RESPOSTA

O Livro da Solidão
Cecília Meireles

Os senhores todos conhecem a pergunta famosa universalmente repetida: “Que livro escolheria para levar consigo, se tivesse de partir para uma ilha deserta…?”

Vêm os que acreditam em exemplos célebres e dizem naturalmente: “Uma história de Napoleão.” Mas uma ilha deserta nem sempre é um exílio… Pode ser um passatempo…

Os que nunca tiveram tempo para fazer leituras grandes, pensam em obras de muitos volumes. É certo que numa ilha deserta é preciso encher o tempo… E lembram-se das Vidas de Plutarco, dos Ensaios de Montaigne, ou, se são mais cientistas que filósofos, da obra completa de Pasteur. Se são uma boa mescla de vida e sonho, pensam em toda a produção de Goethe, de Dostoievski, de Ibsen. Ou na Bíblia. Ou nas Mil e uma noites.

Pois eu creio que todos esses livros, embora esplêndidos, acabariam fatigando; e, se Deus me concedesse a mercê de morar numa ilha deserta (deserta, mas com relativo conforto, está claro — poltronas, chá, luz elétrica, ar condicionado) o que levava comigo era um Dicionário. Dicionário de qualquer língua, até com algumas folhas soltas; mas um Dicionário.

Não sei se muita gente haverá reparado nisso — mas o Dicionário é um dos livros mais poéticos, se não mesmo o mais poético dos livros. O Dicionário tem dentro de si o Universo completo.

Logo que uma noção humana toma forma de palavra — que é o que dá existência ás noções — vai habitar o Dicionário. As noções velhas vão ficando, com seus sestros de gente antiga, suas rugas, seus vestidos fora de moda; as noções novas vão chegando, com suas petulâncias, seus arrebiques, às vezes, sua rusticidade, sua grosseria. E tudo se vai arrumando direitinho, não pela ordem de chegada, como os candidatos a lugares nos ônibus, mas pela ordem alfabética, como nas listas de pessoas importantes, quando não se quer magoar ninguém…

O Dicionário é o mais democrático dos livros. Muito recomendável, portanto, na atualidade. Ali, o que governa é a disciplina das letras. Barão vem antes de conde, conde antes de duque, duque antes de rei. Sem falar que antes do rei também está o presidente.

O Dicionário responde a todas as curiosidades, e tem caminhos para todas as filosofias. Vemos as famílias de palavras, longas, acomodadas na sua semelhança, — e de repente os vizinhos tão diversos! Nem sempre elegantes, nem sempre decentes, — mas obedecendo á lei das letras, cabalística como a dos números…

O Dicionário explica a alma dos vocábulos: a sua hereditariedade e as suas mutações.

E as surpresas de palavras que nunca se tinham visto nem ouvido! Raridades, horrores, maravilhas…

Tudo isto num dicionário barato — porque os outros têm exemplos, frases que se podem decorar, para empregar nos artigos ou nas conversas eruditas, e assombrar os ouvintes e os leitores…

A minha pena é que não ensinem as crianças a amar o Dicionário. Ele contém todos os gêneros literários, pois cada palavra tem seu halo e seu destino — umas vão para aventuras, outras para viagens, outras para novelas, outras para poesia, umas para a história, outras para o teatro.

E como o bom uso das palavras e o bom uso do pensamento são uma coisa só e a mesma coisa, conhecer o sentido de cada uma é conduzir-se entre claridades, é construir mundos tendo como laboratório o Dicionário, onde jazem, catalogados, todos os necessários elementos.

Eu levaria o Dicionário para a ilha deserta. O tempo passaria docemente, enquanto eu passeasse por entre nomes conhecidos e desconhecidos, nomes, sementes e pensamentos e sementes das flores de retórica.

Poderia louvar melhor os amigos, e melhor perdoar os inimigos, porque o mecanismo da minha linguagem estaria mais ajustado nas suas molas complicadíssimas. E sobretudo, sabendo que germes pode conter uma palavra, cultivaria o silêncio, privilégio dos deuses, e ventura suprema dos homens.

Ps.: DICIONÁRIO PARA QUALQUER EXPLICAÇÃO...
Se a aposta é perdida qualquer surpresa é bem vinda...

E NEM A LUA...

"Que garantias tens em vida?

De Morte morrida?

De morte matada,

digo nada.

Nem isso...

O amor nem tudo resiste

Forte, fraco, alegre ou triste

Há, Há, e nem a lua se arrisca.

Palpita pra lá, palpita pra cá

Conselho assim não se dá

Vá, deixa a vida levar

O presente assistir

Um dia o coração para

E a garantia?

VENCIDA.

E o amor?

Existe...

Bem longe daqui

Egoísta, sozinho, calado

NO CONTROLE,

Sem pilha, sem vida, parado.

Morte matada aos amantes,

Delírios errantes."

(Meliane Moraes)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Uma imagem vale mais do que mil...


Mariana Massarani, ilustradora. (atenção para a ilustra amarelei e fiquei comendo biscoito na areia)

terça-feira, 14 de julho de 2009

A procura de um olhar (2)

"Duplicada em músculos muito mais oxidados e não menos afetivos, outra cidade e seus transeuntes, São Paulo surge nas imagens de Mauro Restiffe, como porto mais urbano e frágil, porque para ver a cidade é preciso saber que ali existe uma especialidade psicológica que se chama alma. Esse é o dilema de quem fotografa São Paulo e não percebe o seu corpo em chamas, fragmentado, individual, eu , eu, eu, onde há massacre, chuva, sangue e paixão".

(Diógenes Moura)

"Pensei em São Paulo e no seu entorno. Pensei no mar, na fuga. Naquele que habita outro espaço que nada mais é do que uma extensão territorial do mesmo. Pensei no tempo, na velhice, na natureza. Numa pausa que a cidade necessita, mas nunca alcança".

(Antoine D´Agata)

Tiago Santana

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A procura de um olhar

Exposição "Á procura de um Olhar" mistura fotógrafos franceses e brasileiros com curadoria de Diógenes Moura em comemoração ao ano da França no Brasil, até 28/06, de terça a domingo, das 10 às 18, Pinacoteca.


"Baixo ventre de uma cidade genérica, onde o dia copula com a noite. Armadilha dos sentidos hermética, de arquitetura em pontos de referência. A matéria de mundo ali está, sem as trilhas do real. Não a avalio; engulo-a inteira. Tendo me acostumado tenazmente ao gozo, à dor, à carne miserável, esmiúço a mecânica de pares que se tornaram fantoches, submetidos ao medo e ao desejo. Visto o hábito de santo, o hábito de louco". (Antoine D´Agata)

Antoine D'Agata, da agência Magnum, registrou a intimidade das prostitutas da luz em bordéis do mesmo bairro. Conhecido por trabalhos de cunho sexual, expressões de prazer e dor, também dirigiu um longa sobre a prostituição em tókio, Aka Ana (Vermelho Buraco) e o curta Le Ventre Du Monde.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"O Início, O Fim e o Meio”

Um pouco de ordem para o sentimento
Curinga pra vida embaralhada
3 canções e
UMA INVERTIDA

Ingredientes da roleta russa

De nada seria vantajoso
ordenar o dia
se a noite chega faceira
na dualidade do instante
GARANTE

Garante a culpa lá na frente
do momento inconsequente
inconsciente do Início
certo do Fim.

O que eu quero?

Um curinga pra vida
para mudar o jogo
para limpar o lodo
pra inverter a ordem
para reconhecer o amor
a tempo e contento.

(Meliane Moraes)

Primeiro Ato >> Remix nãoooooo, antenção oficial na mesma página.





Vamos brindar a vida e nos abraçar bem forte
Esta noite:
Ascende
Descende

quinta-feira, 14 de maio de 2009

DOSE DE POESIA.. É CLARO QUE EU TÔ AFIM

Desdobramento de Adalgisa

Os homens preferem duas.
Nenhum amor isolado
Habita o rei Salomão
E seu amplo coração.
Meu rei, a vossa Adalgisa
Virou duas diferentes
Para mais a adorardes.

Sou loura, trêmula, blândula
E morena esfogueteada.
Ando na rua a meu lado,
Colho bocas, olhos, dedos
Pela esquerda e pela direita.
Alguns mal sabem escolher,
Outros misturam depressa
Perna de uma, braço de outra,
E o indiviso sexo aspiram,
Como se as duas fossem uma,
Quando é uma que são duas.

Adalgisa e Adaljosa,
Parti-me para vosso amor
Que tem tantas direções
E em nenhuma se define
Mas em todas se resume.
Saberei multiplicar-me
E em cada praia tereis
Dois, três, quatro, sete corpos
De Adalgisa, a lisa, fria
E quente e áspera Adalgisa,
Numerosa qual Amor.

Se fugirdes para a floresta,
Serei cipó, lagarto, cobra,
Eco de grota na tarde,
Ou serei a humilde folha,
Sombra tímida, silêncio
Entre duas pedras. E o rei
Que se enfarou de Adalgisa
Ainda mais se adalgisará.

Se voardes, se descerdes
Mil pés abaixo do solo,
Se vos matardes alfim,
Serei ar de respiração,
Serei tiro de pistola,
Veneno, corda, Adalgisa,
Adalgisa eterna, os olhos
Luzindo sobre o cadáver.

Sou Adalgisa de fato,
Pensais que sou minha irmã
Ou que me espelho no espelho.
Amai-me e não repareis!
Uma Adalgisa traída
Presto se vinga da outra.
Eu mesma não me limito:
Se viro o rosto me encontro,
Quatro pernas, quatro braços,
Duas cinturas e um
Só desejo de amar.
Sou a quádrupla Adalgisa,
Sou a múltipla, sou a única
E analgésica Adalgisa.
Sorvei-me, gastai-me e ide.
Para onde quer que vades,
O mundo é só Adalgisa.

(Carlos Drummond de Andrade)

Ps.: Todas já foram meninas, agora não mais. MULHERES.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

PAPO RETO

Possibilidades tracejadas
entre questões exacerbadas
Esquerda, sempre à esquerda
Desvio e me perco em sentimento
Sem saída, talvez traída,
Com toda certeza, atraída
Baixo a guarda,
retorno e avanço
Somos equidistantes
Equivalentes
Em que ponto? Papo reto
Tropeço
Olho e espero a linha se confirmar
Acordo e me deito pronta
para recomeçar.

(Meliane Moraes)


Inpirada em QUASE NADA (Qual o pedaço da sua estrada no meu caminho?).



"minha alma de sonhar-te
anda perdida
meus olhos andam cegos
de te ver"

terça-feira, 28 de abril de 2009

IN DICA >> FELICIDADE REVISTA

Desconto de 70% não é o que podemos chamar de pechincha, é daqueles achados que se tornam endereço obrigatório. No sebo do rato, MISTER SEBO (rua guararapes, 1616, tel.: 5506 2534, brooklin novo) podemos encontrar revistas do mês, recentes e números antigos para colecionar. Na minha visita ao local faturei a bravo vigente, novinha, por R$3.00; Viagem, tpm, cláudia, nova, lounge, wish, rolling stone, wired, Joyce e alguns números antigos da soma e zupi.

Literalmente uma FELICIDADE REVISTA.

DIA 23, É DIA DE JORGE







SALVE JORGE

Madrugada do dia 23 ás 4h já havia uma multidão em frente a igreja católica no centro do Rio. A missa começou após uma pequena queima de fogos e os devotos entre uma cerveja e outra acendiam velas, distribuíam fitinhas do santo padroeiro e faziam pedidos saudando fervorosamente. O mais curioso foi que ao mesmo tempo em qua acontecia a missa, a fila para entrar na igreja dava voltas e mais voltas em inúmeros quarteirões. Em frente a igreja, um senhor ao atabaque no meio de uma roda de umbanda animadíssima, entoava cantos acompanhados por palmas e saudações entusiasmadas aos orixás. Pitorescas são as adaptações culturais, atenção especial à letra da oração dedicada para Nossa Senhora Aparecida:

“Virgem, bendita, dê proteção
a mim e a minha família das
doenças, dos assaltos, dos
raios e dos outros perigos”.

Ps.: A mulher ao meu lado pedia proteção dos assaltos, dos raios e dos VIZINHOS...

sábado, 11 de abril de 2009

HOMEM PROCURA MULHER

"Falo várias línguas e procuro uma mulher que fale uma língua que eu ainda não conheço. É imperativo gostar de ler jornal e tomar capuccino na cama no domingo e, se possível, nos outros dias da semana. Gosto de natureza, mas à distância. Se você não gosta de grandes cidades nem me escreva. Fora isso, também é imperativo gostar de teatro, cinema e literatura (pode ser teatro de bulevar, best-seller e Holywood). Detesto esnobismo, sobretudo intelectual. No mais acho que a vida sexual se inventa a dois, cada vez de uma maneira diferente. Sou estritamente monogâmico, de monogamias sucessivas. Tudo isso para ser lido com senso de humor. Contato por e-mail."
(Contardo Calligaris)

Eu me candidataria e reproduzo o texto em versão masculina.
O mais interessante é a abertura para as surpresas da vida e para aprender com o novo e diferente porque muita gente quer mesmo alguém igualzinho para que não haja discussões de pontos de vista e onde também não existe aprendizado, não é necessário ceder e não é preciso pensar porque os casais seguem a inércia de uma vida em comum esmagada pela imposição de um dos parceiros ou simplesmente fazem sempre o mesmo caminho. Quero mais!


Ps.: Mais Contardo por Tripfm.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

BELAS ARTES

O HSBC Belas Artes mais uma vez tem ótima iniciativa. Dia 10/02/2009 exibirá o filme Verônica por apenas R$4, às 19h, seguido de debate com diretor (Maurício Farias) e elenco (Andréa Beltrão, entre outros). A série de Encontros pretende acontecer uma vez ao mês e exibir longas brasileiros em lançamento. Prepara a pipoca!


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

DESENCANNES



Blog divertidíssimo onde são postados anúncios publicitários em versão, digamos, atípica, ao gosto do designer e não do cliente, hihihi. Bem longe de cannes, "soltando a franga". Este acima é uma homenagem a nossa REFORMA ORTOGRÁFICA.

Outra boa:


Dica da minha querida amiga Munique

Desenblogue

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

JANAÍNA




"Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá, Inaê, Sereia, Mucunã, Maria, Dona Iemanjá."

Em dia de Iemanjá, rainha do mar, uma graça, uma ilustra linda, um Must Have!!!!

Camisetaria

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

TESÃO DE VERÃO


Em terra de felicidade um drink não pode ser apenas uma bebida.

Vem gelado em noite estrelada, espumante quebrando na areia.
Traz do mar uma entidade de nome João do Brasil,
oferenda de Iemanjá, rainha do mar.
Um PRESENTE, poucos momentos.
De sabor adocicado, me entorpece e enche os olhos de brilho.
Tento avidamente matar a sede, mas já não sinto nada.
Mais um gole e um trago de ilusão, apago.
Amanheço com o gosto na memória e flashes super expostos.
Tomo um café expresso em mais um dia de sol cantarolando:
sonho meu, sonho meu, vai buscar quem mora longe...

Meliane Moraes