quarta-feira, 26 de março de 2008

F(R)ASE

“A primeira vez que você me enganar, a culpa será sua. A segunda, será minha”

Anônimo

terça-feira, 18 de março de 2008

PRIVACIDADE / INTIMIDADE



















"PRIVACIDADE... determina nossas relações. Pela quantidade de acesso e informação sobre nós que damos às pessoas, estabelecemos graus de intimidade e amor. Quando formos todos públicos, algo nos faltará"

Matéria de Pedro Dória no site link intitulada "A Garota de Programa e o Fim da Privacidade" comenta o escândalo sexual do governador nova-iorquino Eliot Spitzer com a garota de programa, Kristen (Ashley Alexandra Dupré). Sua verdadeira indentidade e tudo o que foi encontrado sobre a moça foi publicado por ela mesma a um clique no google.

Confira o seu R&B “What We Want.”
“I know what you want, you got what I want. I know what you need. Can you handle me?” Ashley Alexandra Dupre
Myspace de Ashley Alexandra Dupré

Timesonline
NY Times (Spitzer Said to Be Weighing Resignation )

PS.: Pouco tempo depois assume o vice e também confessa ter traído a esposa que, por essa vez, não deixa barato e diz já ter feito o mesmo. A imagem do homem íntegro no poder caiu... nem nos Eua... Países e estados governados por "humanos"...

sexta-feira, 7 de março de 2008

FILME>> A ERA DA INOCÊNCIA

Costumo ler críticas antes de ir ao cinema e mantenho uma postura desafiadora diante das estrelinhas enganadoras. Duvidei do crítico Carlos Alberto Mattos. NÃO DEVERIA.

"A Era da Inocência sugere uma visão simplesmente rabugenta do mundo, que pouco diverte e pouco instiga o pensamento"

Brilhante comentário, quase me fez desistir de entrar na sala de cinema, fui em frente e agora posso dizer que concordo. Faço minha suas palavras.

Denys Arcand, diretor do maravilhoso "Invasões Bárbaras" e do nem tão maravilhoso "Declínio do Império Americano" poderia ter ficado sem essa, quer dizer, encerrar a carreira na fase de glória, se é que me entendem, ou superar sua obra prima.

Compare uma crítica de Invasões Bárbaras:

"Este é um daqueles raros exemplares que não alimentam apenas a mente, mas também o coração"
Pablo Villaça
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quinta-feira, 6 de março de 2008

CONTRA A MÁQUINA

Em matéria no Estado de São Paulo, "A Ansiedade de Exposição", Lúcia Guimarães comenta o lançamento de Lee Siegel, "Against the Machine: Being Human in the Age of the Electronic Mob" ("CONTRA A MÁQUINA: Ser Humano na Era da Plebe Eletrônica").
Particularmente, lendo a matéria, o autor me pareceu um tanto Nostradamus da tecnologia, além de não concordar com muitas das previsões e análises, muitas delas bem convicentes, outras, nem tanto. A pérola foi esse trecho (leia abaixo) que é o máximo do futurismo. Sabe aquele sonho de adolecente que não estudou para a prova? Conhecimento por Osmose, dormir com o livro embaixo do travesseiro? (mais recente idéia de marketeiro oportunista: "aprenda inglês dormindo", essas coisas, rs). Confira:


INTERNET "... não há mais fonte singular de notícias. Eu fiz uma experiência. Passei uma semana sem ler jornal e evitando TV e Rádio. Não consegui ficar desinformado. Era só andar de metrô, usar o computador. Despejaram informação em mim, mas não informação relevante. Num futuro não muito distante A INFORMAÇÃO VAI SER COMO UMA NEBLINA, um miasma, quem sabe, em vez de máscaras de gás, nós vamos ter máscaras de iformação para respirar..."


O que é isso? Olha a BRISA do cara!!!! Me senti em um roteiro de David Lynch.

No blog Vi O Mundo, Luiz Carlos Azenha publica a crítica do livro como foi publicada no New York Times.

Tá, tá, tá bom, pode falar mal da internet, a discussão é muito válida e me dá "raiva" admitir algumas coisas... mas tudo depende da forma como é usado. EU VEJO MAIS VANTAGENS. SALDO POSITIVO.

The New Republic
Harper´s Magazine
The Nation
The Atlantic Monthly
The New Yorker

sábado, 1 de março de 2008

FILME >> 4 MESES, 3 SEMANAS E 2 DIAS

Um chute no estômago! Definiria assim o filme que trata de um aborto numa jovem grávida de 4 meses (4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias / Direção: Cristian Mungiu / Elenco: Anamaria Marinca (Otilia), Laura Vasiliu (Gabita), Vlad Ivanov).
Acaba se transformando numa espécie de manifesto anti-aborto pelo fato de fazer o espectador acompanhar toda a crueza, imaturidade e inconsequência do ato. A primeira cena mostra a precária república onde vivem as duas estudantes em plena Romênia decadente. No centro
da mesa há um aquário com dois peixes e pouca água "presos" naquele espaço com a foto de uma grande metrópole... uma metáfora ao comunismo. A estudante grávida é incapaz de resolver todos os detalhes e conta muito com a ajuda da colega de quarto que acaba virando a protagonista e salientando ainda mais a imaturidade da outra. Um convite à reflexão sobre a legalização do aborto.

Confira o trailer:



Site oficial, aqui.












Críticas: Carlos Alberto Mattos do criticos.com.br e Pablo Villaça, do cinema em Cena.

FILME >> DESEJO E REPARAÇÃO

Desejo e Reparação de Joe Wright é uma adaptação do livro Reparação, de Ian McEwan.

Em vários momentos alguns personagens são mostrados e perseguidos por uma trilha sonora um tanto misteriosa e tensa do dedilhar em uma máquina de escrever. Daí desenvolve-se toda a trama onde o olhar subjetivo, a livre interpretação de parte dos fatos pode compor uma outra história, e uma vez adotada como verdade, trazer conseqüências irrepara
veis, ao menos na vida real, pois a ficção, a ficção é brilhante e reparadora. No dedilhar da máquina de escrever, na folha em branco, é possível mudar um final, porém, na vida, a ação e reação é imbatível.
Aclamado como uma das melhores adaptações de obra literária para o cinema, leva o oscar de melhor trilha sonora orginal, merecidamente já que a trilha parecer ser capaz de contar toda a história sem dizer uma palavra...




Ps.: O vestido verde de Keira Knightley poderia ter sido o mais bonito da noite do Oscar se com ele desse o ar da graça; um verdadeiro espetáculo, mesmo no corpo esquálido da querida atriz que insiste em dizer "eu sou magra assim mesmo" e destesta ser chamada de anorexica. Ainda assim, afirma "Eu sou salva pelos maquiadores". Não exagera, honey. Falsa Modéstia.

Assista ao Trailer:



Site oficial do filme, aqui.