quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

MEU NOME NÃO É JOHNNY

Adorei! Não li o livro, mas no filme senti falta de uma única "crise de abstinência", pois o protagonista é preso e larga a cocaína como se parasse de beber coca-cola, por pura força de vontade. Onde está a dependência química? Fiquei impressionada com a cena do saco de cocaína despejado sobre a mesa... Porque a dependência química não teve tanta ênfase? Talvez o filme possa passar a imagem de que nós jovens, podemos aproveitar a juventude em meio a sexo, drogas e rock and roll e simplesmente CRIAR JUÍZO, principalmente para aqueles que podem pagar para não cumprir pena. A falta de limites e negligência dos pais aponta um erro e dá uma certa inocência ao personagem sem noção da realidade.

Muitas cenas do filme são hilárias, mas particularmente gosto de quando estão em veneza e ele (Johnny) não suporta a lentidão das gôndolas. São obrigados a fazer uma pequena mudança no passeio, substituir o charme da pequena embarcação por uma lancha. VELOCITÁAAAAAAAAAAAA
!!!!!!! kkkkkkkkkkkk


A história é baseada em fatos reais e tá aí o blog do JOÃO ESTRELA para mais detalhes, e claro, o site oficial do filme.

Curiosidade:
Selton Melo diz ter cheirado muitas carreiras de soro fisiológico em pó...


Ilustrada no Cinema

Críticos - Nelson Hoinnef

Um comentário:

Thiago Almeida disse...

Também gostei muito do filme. Particularmente, gostei de como a história se desenvolve e como as cenas são amarradas, prendendo a atenção do espectador.
Ao contrário de Tropa de elite que, muitos espectadores saíram da sala de exibição julgando pessoas que trabalham em Ong's, cantando a música tema do filme (funk do menor do chapa) que a letra incita e fala a linguagem das facções criminosas e outros jargões ridículos que acabaram se tornando parte do dia-a-dia de muitos com piadas sem nexo.
Enfim, acho que o cinema é isso. Além de ser arte não tem a necessidade de carregar uma "moral da história". Pois, quem procura cinema para sair da sala de exibição e querer ser uma "pessoa melhor", recomendo um livro de auto-ajuda, este sim tem essa "função".
Lógico, o cinema tem que ser atuante e jamais ser passivo a algumas situações. Não acho que o filme Meu nome não é Jhonny, teve este papel passivo. Pelo contrario!

Parabéns pelo blog, adoro ler seus textos.

Beijos!