quinta-feira, 21 de junho de 2007

FILME >> CÃO SEM DONO >> Até o dia...

Cão-sem-dono para mim, era sagitariano, como diria uma amiga minha, rs. Mas também é o nome de uma Ong (www.cãosemdono.com.br) e o novo filme de Beto Brant (“Os Matadores” 1997, “Ação entre Amigos ” 1998, “O Invasor” 2002 e “Crime Delicado”, 2005) / Renato Ciasca, adaptação do romance “Até o dia em que o cão morreu” de Daniel Galera, cuja esposa, Tainá Muller, quase acidentalmente protagonizou o filme e saiu com o prêmio de melhor atriz do Festival de Recife.

Um casal acaba de se conhecer, fazem amor com muita intimidade e naturalidade e no dia seguinte parecem dois estranhos tomando café procurando assunto para tapar o “vazio” do silêncio. Ciro (Júlio Andrade) nem se interessa em manter contato, sem telefone celular ou residencial mora sozinho em um apartamento que é mantido pelos pais e vive recusando trabalhos baratos de tradução. Um cão sem dono aparece e vai ficando, é um amigo para Ciro que se isenta do título de dono. Marcela vai ganhando espaço e trazendo o companheiro para realidade e quando este já está emaranhado nos laços da afetividade e “dependente” dela, tem que ficar sozinho e enfrentar a vida. Um dia o SEU cão morre... e Marcela?

Um retrato do vazio e medo das relações, do contato com as responsabilidades no relacionamento e na vida, o enfrentamento e a construção de uma vida compartilhada.

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