sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
FILME >> THE BUBBLE
The Bubble de Eytan Fox (Nova-iorquino criado e radicado em israel), apresenta a vida de três jovens israelenses no descolado bairro de Shenkin em Tel aviv. Noam (Ohad Knoller) trabalha em uma loja de CD e serve o exército em um posto militar de fronteira, único lugar onde ainda se encontram palestinos e as conseqüências da guerra e da ocupação são nítidas ... (há uma vistoria humilhante para impedir entrada de possíveis homens-bomba); Yali (Alon Friedman) é gerente de um café e Lulu (Daniela Virtzer) é vendedora e única hetero. Noam (israelense) se apaixona por Asraf (Yousef ´Joe´Sweid) personagem palestino que conheceu na fronteira, cunhado de um líder do Hamas... tenta viver
A BOLHA é o apelido pejorativo de Tel Aviv, lugar onde moram todos que não querem viver segundo os preceitos religiosos e preferem se excluir da realidade social e política do país. Os personagens tentam levar uma vida normal dentro dessa bolha como um mecanismo de sobrevivência que oscila entre a esperança da coexistência de dois Estados (israelense e palestino) ou um Estado que abrigue as diferentes culturas e religiões e o desespero do terrorismo e conflitos religiosos.
Num país onde se convive com a guerra, o mais importante é estar vivo.
Ivri Líder, cantor Israelense, compõem uma parte da trilha sonora ("The Man I Love", Dong of a Sirene").
Premiado no Festival de Berlim 2007 e diretor homenageado pelo Festival de Cinema Judaico de São Paulo.
Aos homofóbicos: ARRUMEM COISAS MAIS SÉRIAS PARA SE PREOCUPAR...
Aqui Nesse Brasilzão de Meu Deus também vivemos em várias BOLHAS, alienados aos problemas sociais desse país tão grande e nas mãos de dirigentes corruptos sem transparência, ainda sem guerra, mas com a violência batendo todos os dias em nossas portas e influenciando nossas vidas.
Site oficial de Ivri Líder
Imagem de DESAMOR
Campanha da marca de roupas italiana "No-l-ita" traz a palavra NÃO. Foto de Oliviero Toscani e peça publicada no Jornal "
Imagem forte de DOENÇA e principalmente de DESAMOR.
Os transtornos alimentares (ou afetivos) estão cada vez mais presentes em nossa sociedade consumista de culto a beleza. CUIDADO COM OS VALORES IMPOSTOS.
Para maiores informações e tratamento, vai lá AMBULIM
Fonte da campanha: CCSP
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Teatro :: A Hora e a Vez de Augusto Madraga ::
de incerto jeito, pode já estar sendo
se querendo o mal, por principiar”
"Vida do outro é mistério
Sina da gente é segredo
Ninguém pode duvidar
Sertão virado do avesso
Sorte mudada no azar"
Surpresa!!! Essa foi a sensação ao sair do teatro. Não li Sagarana, de Guimarães Rosa e sou um pouco avessa à obras um tanto étnicas, se é que podemos caracterizar assim, mas surpreendente foi o trabalho de André Paes Leme ao adaptar a peça. O Cenário é bem feito, simples, com uma iluminação rica e jogo de sombras. Muita música para contar história e ambientar a peça, praticamente todos atores tocam instrumentos e cantam. Tem duas indicações MERECIDAS para o prêmio Shell 2007.
Leia CRÍTICA
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Encontros e desencontros
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
Ps.: Cheiro de gasolina e óleo diesel...
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Alô, SOM, som som ps ps ps
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
CLARICE
Clarice Lispector
Ps.: Um texto vindo de pessoas especiais na hora certa para acalmar o coração de alguém também muito especial e veio até mim.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
OUTRAS FONTES >> apropriação do movimento sem texto
“Não aprendemos à aprender. Não nos tornamos aprendizes porque não fomos despertados, porque não houve quem tivesse o prazer e o entusiasmo de ensinar. Não houve quem nos encantasse com a magia do novo, da descoberta, do desconhecido. Não houve quem nos colocasse no caminho da busca pelo conhecimento e que fizesse emergir em nós o prazer em aprender.
Quem ama o conhecimento se enche de alegria ao transmiti-lo, tem entusiasmo e é entusiasta. Quem ama o conhecimento não o impõe a ninguém, e não o torna obrigatório, mas desperta no outro o prazer de descobri-lo.
Ao perguntar a alguns colegas porque estavam na escola, responderam-me basicamente: “Porque tenho que ter o diploma de segundo grau completo pra arranjar um emprego.” Por que para esses jovens (milhares de jovens) a escola se resume a um diploma? Então a escola serve só para isso, para um diploma? Não para provar conhecimento?
Os alunos não sabem por que estudam. Não sabem por que saem de suas casas para ir a escola. Não sabem o sentido de sentar diante de um professor e ouvir, nem o que fazer com o estão ouvindo, simplesmente ouvem (quando param para ouvir).
Que educadores são esses que deixaram esses alunos pensarem que a escola serve somente para ter um diploma e assim ter um emprego? Onde está o amor dessas pessoas pelo que fazem?
Passar o conhecimento é como saborear deliciosamente uma fruta madura, dessas bem docinhas, com o prazer de comê-la sendo tirada por si direta do pé. Quem realmente sente o sabor e se delicia quando come não a oferece de qualquer forma ao outro, mas deixa transparecer em si o prazer de tê-la saboreado e sabe a melhor forma de despertar no outro o desejo de comê-la.
Educadores que foram ao pé pegaram a fruta, saborearam, e souberam como despertar no outro a vontade de comer existem. Mas é necessário urgentemente que se multipliquem, pois existem mais daqueles que comem rápido, saciam a fome e não sabem o que estão comendo.