quinta-feira, 31 de maio de 2007
LADY VINGANÇA
terça-feira, 29 de maio de 2007
Lady VINGANÇA
"Olho por olho, dente por dente"
Fazer justiça com as próprias mãos pode parecer absurdo para quem não teve um ente querido assassinado com requintes de crueldade, mas o sentimento de vingança deve acompanhar a notícia (digo deve porque nunca aconteceu comigo).
Qual a ética da vingança? Manchar as mãos de sangue pra limpar a honra, ou seja, sujar pra limpar? ããhhhhh?
Olha isso
"O senso primitivo do justo — notadamente constante de diversas culturas antigas a instituições modernas . . . — começa com a noção de que a vida humana . . . é uma coisa vulnerável, uma coisa que pode ser invadida, ferida, violada de diversas maneiras pelas açoes de outros. Para esta penetração, a única cura que parece apropriada é a contrainvasão, igualmente deliberada, igualmente grave. E para equilibrar a balança verdadeiramente, a retribuição deve ser exatamente, estritamente proporcional à violação original. Ela difere da ação original apenas na sequência temporal e no fato de que é a sua resposta em vez da ação original — um fato freqüentemente obscurecido se há uma longa sequência de ações e contra-ações".
CRÍTICA
"A substituição do “olho por olho, dente por dente”, no entanto, não é algo líquido e certo, mas um processo em reconstrução diária na civilização, pois a inclinação pela vingança pura e simples é a primeira coisa, quase “instintiva”, que nos ocorre quando sofremos uma injúria severa. Deixar o julgamento e a punição ao encargo de uma Justiça “cega” (“cega” porque neutra, não envolvida passionalmente na avaliação dos fatos) evita, inclusive, que vítimas se transformem em novos criminosos"
http://www.geum-ja.co.kr/ (Boa leitura, rs)
Ps.: Amei a maquiagem (se me permitem fazer um comentário bem mulher, feminino, digamos).
FRAGMENTO TXT
e que a verdadeira realidade só é encontrada nos sonhos.
Para digerir a felicidade natural, como a artificial,
é preciso, antes de tudo, coragem para engoli-la. "
Charles Baudelaire, em Paraísos Artificiais
sexta-feira, 25 de maio de 2007
DRINK >> UMA DOSE DE POESIA
A Verdade
(Carlos Drummond de Andrade)
A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida
Diferentes
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
sua ilusão,
sua miopia.
Ps.: Esse é O CARA.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
CINEMA >> PROIBIDO PROIBIR
Não basta querer ajudar... A inocência fica explícita tanto quanto a violência. A visão que se tem daqui, desse lado, é difusa, a realidade das favelas e da miséria não se penaliza e é objetiva. O caos urbano fica ainda mais evidente com a corrupção e falência dos órgãos e instituições públicas.
Como ajudar e para quem pedir ajuda, onde existe uma polícia condizente com o crime organizado? A denúncia corre o risco de se perder na impunidade ou culpar inocentes.
Abaixo a melhor crítica a respeito do filme (na modesta opinião dessa que vos escreve, claro).
"Um triângulo amoroso que usa como base a alienação da juventude carioca frente aos dramas e infortúnios sociais vividos por aqueles abaixo da linha de pobreza."
Essa crítica também arrasa (QUEBRA)
"O mundo da doce vida de estudante universitário com pouco dinheiro pode se afrontar com um outro, sem chances de educação e, pior ainda, um universo em que o estado de direito não entra, uma vez que seus mantenedores – a polícia, em especial – estão mancomunados com as máfias locais e servem de assassinos de aluguel. Basta um passo para fora do próprio mundo para se deparar com uma outra faixa da realidade, uma faixa que só ganha mais relevo na sociedade através das páginas policiais."
Título Original: Proibido Proibir
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (Brasil / Chile): 2006
Site Oficial: www.proibidoproibir.com
Estúdio: El Desierto Filmes Ltda. / Ceneca Produciones / A&A Produções / Mediapro / Quanta
Distribuição:
Direção: Jorge Durán
Roteiro: Jorge Durán e Dani Patarra, com colaboração de Gustavo Bohrer e Eduardo Durán, baseado em argumento de Jorge Durán
Produção: Suzana Amado
Música: Mauro Senise e outros
Fotografia: Luís Abramo
Direção de Arte: José Joaquin Salles
Figurino: Anna Cantanhede e Joana Ribas
Mixagem: Alfonso Pino
Cartaz: Gabriel Durán
Edição de Som: Gabriel Durán
Créditos de Apresentação: Gabriel Durán
Edição: Pedro Durán
Elenco
Caio Blat (Paulo)
Maria Flor (Letícia)
Alexandre Rodrigues (Leon)
Edyr Duqui (Rosalina)
Adriano de Jesus (Cacauzinho)
Luciano Vidigal (Mário)
Raquel Pedras (Rita)
quinta-feira, 17 de maio de 2007
CINEMA >> O CHEIRO DO RALO
Impossível não simpatizar com Lourenço (Selton Melo), personagem principal do filme. Um cara estranho, FREAK, mas estranhamente cativante. Lourenço compra e teoricamente vende coisas usadas. Ele tem uma relação estranha com o dinheiro, ora paga caro em algo sem valor no mercado, ora oferece pouco dinheiro em algo valioso. Compra as coisas das pessoas que estão em dificuldade financeira e não pode ter dó ou se sensibilizar. Brinca e abusa desse poder, paga e humilha... aquele amontoado de coisas velhas, usadas, cheias de histórias se misturam com as histórias pessoais do personagem que vai surtando. O Ralo sempre presente como a consciência que grita alerta para o cheiro da “merda” toda.
# O CHEIRO DO RALO
Brasil, 2006
Direção: HEITOR DHALIA
Roteiro: MARÇAL AQUINO, HEITOR DHALIA, baseado em livro de LOURENÇO MUTARELLI
Fotografia: JOSÉ ROBERTO ELIEZER
Direção de Arte: GUTA CARVALHO
Montagem: JAIR PERES. PEDRO BECKER.
Música: APOLLO NOVE
Elenco: SELTON MELLO, PAULA BRAUN, LOURENÇO MUTARELLI, FLAVIO BAURAQUI, SILVIA LOURENÇO, ALICE BRAGA.
Duração: 112 minutos
Site oficial:www.ocheirodoralo.com.br
sexta-feira, 11 de maio de 2007
AMOR ROMÂNTICO
Quando o homem e uma mulher com significativas afinidades espirituais e psicológicas se encontram e se apaixonam um pelo outro, se eles já dominaram a ansiedade que os problemas e as dificuldades pessoais provocam e ultrapassaram o nível de simplesmente lutar para fazer seu relacionamento "funcionar", o amor romântico proporciona-lhes então não apenas a felicidade sexual e emocional, mas também os ajuda a atingir níveis mais elevados de crescimento pessoal. Ele torna-se o contexto para um contínuo encontro com o self, o si-mesmo, através do processo de interação com outro self. Duas consciências, cada uma dedicada à sua evolução pessoal, podem proporcionar, uma à outra, um extraordinário estímulo e desafio. O êxtase pode, então, tornar-se parte de sua vida. O amor romântico não é um mito que deve ser rejeitado, pois, para a maioria de nós, é uma revelação que ainda aguarda sua hora de nascer.
Nathaniel Branden
Ps.: Texto retirado do blog SARAVA CLUB, bacanérrimo, vai lá.
terça-feira, 8 de maio de 2007
EXTRA EXTRA << RACIONAIS BOMBANDO NA PISTA>>
FALA SÉRIO!!!
Veja os comentários do You tube.