
"Olho por olho, dente por dente"
Fazer justiça com as próprias mãos pode parecer absurdo para quem não teve um ente querido assassinado com requintes de crueldade, mas o sentimento de vingança deve acompanhar a notícia (digo deve porque nunca aconteceu comigo).
Qual a ética da vingança? Manchar as mãos de sangue pra limpar a honra, ou seja, sujar pra limpar? ããhhhhh?
Olha isso
"O senso primitivo do justo — notadamente constante de diversas culturas antigas a instituições modernas . . . — começa com a noção de que a vida humana . . . é uma coisa vulnerável, uma coisa que pode ser invadida, ferida, violada de diversas maneiras pelas açoes de outros. Para esta penetração, a única cura que parece apropriada é a contrainvasão, igualmente deliberada, igualmente grave. E para equilibrar a balança verdadeiramente, a retribuição deve ser exatamente, estritamente proporcional à violação original. Ela difere da ação original apenas na sequência temporal e no fato de que é a sua resposta em vez da ação original — um fato freqüentemente obscurecido se há uma longa sequência de ações e contra-ações".
CRÍTICA
"A substituição do “olho por olho, dente por dente”, no entanto, não é algo líquido e certo, mas um processo em reconstrução diária na civilização, pois a inclinação pela vingança pura e simples é a primeira coisa, quase “instintiva”, que nos ocorre quando sofremos uma injúria severa. Deixar o julgamento e a punição ao encargo de uma Justiça “cega” (“cega” porque neutra, não envolvida passionalmente na avaliação dos fatos) evita, inclusive, que vítimas se transformem em novos criminosos"
http://www.geum-ja.co.kr/ (Boa leitura, rs)
Ps.: Amei a maquiagem (se me permitem fazer um comentário bem mulher, feminino, digamos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário